O estudo acima diz que o estigma em torno da demência é uma barreira significativa para que pessoas com a doença procurem ajuda e recebam o tratamento adequado. Tais ideias são muitas vezes reforçadas por crenças culturais e preconceitos sobre a doença, como a ideia de que a pessoa com demência é “perigosa” ou “incurável”. Para combater esse estigma, é essencial promover a educação pública, aumentar a conscientização sobre a demência e garantir que os profissionais de saúde estejam preparados para abordar o tema de maneira mais aberta e acolhedora.
Além disso, intervenções que conectem o público com pessoas que têm demência, como campanhas através da mídia ou depoimentos de pacientes, são eficazes para reduzir estereótipos e promover a inclusão social. Outro ponto importante é a necessidade de enfrentar o tabu interno, que afeta a autoestima dos próprios pacientes. Ao proporcionar ambientes de apoio e informações claras, as pessoas com demência podem continuar participando ativamente da sociedade, ao invés de serem excluídas ou tratadas de forma inferior.
O objetivo final é que, ao reduzir o preconceito, os pacientes e seus cuidadores se sintam mais confortáveis em buscar ajuda nos estágios iniciais da doença, melhorando assim a qualidade de vida e reduzindo o isolamento social.